segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Direitos autorais na internet.

Direito autoral ou direitos de autor são as denominações usualmente utilizadas em referência ao rol de direitos outorgados aos autores de obras intelectuais (literárias, artísticas ou científicas). Neste rol encontram-se dispostos direitos de diferentes natureza. A doutrina jurídica clássica coube por dividir estes direitos entre os chamados "direitos morais de autor" (direitos da personalidade) e aqueles de cunho patrimonial.

Fonte: Wikipedia


O direito autoral se caracteriza por dois
aspectos:


1. O moral – que garante ao criador o
direito de ter seu nome impresso na divulgação
de sua obra e o respeito à integridade
desta, além de lhe garantir os
direitos de modificá-la, ou mesmo impedir
sua circulação.
2. O patrimonial – que regula as relações
jurídicas da utilização econômica
das obras intelectuais.


A internet e os direitos autorais

A explosão da informática está
provocando o surgimento de uma nova
cultura, com novos conceitos de
comercialização. Um dos problemas
básicos em discussão sobre a Internet
ainda é definir se ela é uma mídia impressa,
como jornais, revistas ou livros.
Se fosse, estaria fora de qualquer controle
ou censura. Caso seja do tipo não
impressa, estaria submetida aos regulamentos
correspondentes.
Outro fator que complica a análise da
Internet é que ela não tem um proprietário
definido, um autor; é livre, qualquer
um que tenha o devido equipamento
pode acessá-la. Nesse caso, como fica
a propriedade intelectual? Já existe alguma
legislação sobre isso?
Henrique Gandelman, em seu livro De
Gutenberg à Internet, afirma que “as
perguntas se sucedem e as respostas
nem sempre estão conseguindo atendêlas
corretamente”. A Internet seria muito
nova, e coisas novas mais levantam
problemas que soluções. “Só a experiência
e o tempo é que indicarão os
caminhos a seguir e fornecerão as molduras
jurídicas atualizadas pela nova
cultura, no que se refere à proteção justa
dos direitos autorais” (Gandelman 1,
p. 152).

O importante a ressaltar é que todas as
obras intelectuais (livros, vídeos, filmes,
fotos, obras de artes plásticas, música,
intérpretes etc.), mesmo quando
digitalizadas, não perdem sua proteção,
portanto não podem ser utilizadas sem
prévia autorização.
Apesar de qualquer pessoa que tenha
acesso à Internet poder inserir nela
material e qualquer outro usuário poder
acessá-lo, “os direitos autorais continuam
a ter sua vigência no mundo on-line,
da mesma maneira que no mundo físico.
A transformação de obras intelectuais
para bits em nada altera os direitos
das obras originalmente fixadas em
suportes físicos” (Gandelman 1, p. 154).

Reprodução e cópias na Internet

O autor tem todo o direito de autorizar a
reprodução de sua obra no meio que
quiser, incluindo aí a Internet. O que se
questiona é o que o usuário pode fazer
com esse material. É claro que, se ele
faz uma cópia de determinado material
protegido e pretende usá-la, será necessária
a autorização do autor.
Qualquer texto, home page ou site que
apresentar criatividade e forma original
é protegido, necessitando de autorização
para ser reproduzido.

Sons e imagens

O mesmo princípio que protege a obra
originária também protege os direitos
conexos, portanto o uso de imagens e
sons também depende da autorização
do autor para sua reprodução. O que
acontece é que, com a facilidade de
manipulação através de programas, é
possível modificar uma imagem a tal
ponto que se torna quase impossível
afirmar, ou mesmo provar, que tal imagem
pertença mesmo a seu autor.

Registros de obras via Internet

A Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos está testando um sistema chamado
CORDS (Copyright Office
Eletronics Registration, Recordation on
Deposit System), que permitirá aos autores
registrar suas obras em formato
digital. Dessa maneira, os livros impressos
em geral, discos, fotos e filmes poderão
ser registrados em bits, e não
mais em suportes materiais, assegurando
assim os seus direitos.
A grande facilidade de reprodução e distribuição
de cópias sem autorização; a
facilidade de criar “verdadeiras” obras
derivadas por meio da digitalização e a
facilidade de utilização de textos e imagens
oferecidos pela Internet de forma
ilegal são alguns dos vários modos de
como os direitos autorais são burlados.
Assim como a cópia xerográfica é um
crime, que continua sendo praticado
abertamente principalmente nas universidades
pelos vários centros acadêmicos,
formando-se às vezes verdadeiras
fontes de renda, as violações dos direitos
autorais pelos usuários da Internet
estão se tornando igualmente comuns,
de modo que quase ninguém acredita
em um controle legal, ainda mais sem
uma legislação própria.
Todas essas violações seriam legais se
fosse pedida a autorização ao titular dos
direitos. Para que isso aconteça, é preciso
que se criem leis claras e não um
emaranhado trabalhoso de normas que,
no fundo, tornarão o licenciamento muito
oneroso. Enquanto isso não ocorre,
estamos fadados a conviver com esse
submundo ilegal de violações dos direitos
autorais.
A Internet está criando um verdadeiro
caos à medida que rompe qualquer barreira,
pois torna a proteção aos direitos
autorais – que atualmente é territorial –
obsoleta. É preciso, portanto, que se
crie um código universal plenamente funcional.
Do contrário, vamos continuar
nos perguntando “de quem é a responsabilidade
sobre os direitos autorais na
Internet?”, e não dando nenhuma solução
satisfatória.


1. GANDELMAN, Henrique. De Gutenberg à
Internet: direitos autorais na era digital. Rio
de Janeiro: Record, 1997. p.36-7.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ci/v27n2/2729811.pdf

Ricardo Magaton

sábado, 17 de novembro de 2007

SPAM

SPAM - Definição


Spam é uma mensagem eletrônica não-solicitada enviada em massa.
Na sua forma mais popular, um spam consiste numa mensagem de correio eletrônico com fins
publicitários. O termo spam, no entanto, pode ser aplicado a mensagens enviadas por outros meios e noutras situações até modestas. Geralmente os spams têm caráter apelativo e na grande maioria das vezes são incômodos e inconvenientes.

Fonte: Wikipedia


É difícil encontrar quem se utilize do correio eletrônico hoje em dia que já não tenha ouvido falar em spam, ou pior ainda, não seja uma de suas vítimas diárias. Se você é um dos felizardos que nunca foi apresentado ao spam, saiba que este é o termo pelo qual é comumente conhecido o envio, a uma grande quantidade de pessoas de uma vez, de mensagens eletrônicas, geralmente com cunho publicitário, mas não exclusivamente. O spam também é conhecido pela sigla inglesa UCE (Unsolicited Commercial Email, ou Mensagem Comercial Não-Solicitada).

Fonte: Terra



TIPOS DE SPAM

Desde o aparecimento do primeiro spam, em 1994, a prática de enviar e-mails não solicitados tem sido aplicada com vários objetivos distintos e também utilizando diferentes aplicativos e meios de propagação na rede. Os tipos de spam identificados até o momento são correntes, boatos, lendas urbanas, propagandas, ameaças, pornografia, códigos maliciosos, fraudes e golpes, spIM (spam via Instant Messenger), spam via redes sociais e spit (spam over internet telephony).


Problemas causados pelo SPAM


O spam pode afetar os usuários do serviço de correio eletrônico de diversas formas. Alguns exemplos a seguir mostram como a produtividade, a segurança, entre outros, podem ser ameaçadas.

Não recebimento de e-mails: Boa parte dos provedores de Internet limita o tamanho da caixa postal do usuário no seu servidor. Caso o número de spams recebidos seja grande, ele corre o risco de ter sua caixa postal lotada com mensagens não solicitadas. Se isto ocorrer, passará a não receber e-mails e, até que possa liberar espaço em sua caixa postal, todas as mensagens recebidas serão devolvidas ao remetente. Outro problema é quando o usuário deixa de receber e-mails nos casos em que regras anti-spam ineficientes são utilizadas, por exemplo, classificando como spam mensagens legítimas.


Gasto desnecessário de tempo: Para cada spam recebido, o usuário necessita gastar um determinado tempo para ler, identificar o e-mail como spam e removê-lo da caixa postal.

Aumento de custos: Independente do tipo de acesso à Internet utilizado, quem paga a conta pelo envio do spam é quem o recebe. Por exemplo, para um usuário que utiliza acesso discado à Internet, cada spam representa alguns segundos a mais de ligação que ele estará pagando.

Perda de produtividade: Para quem usa o e-mail como ferramenta de trabalho, o recebimento de spams aumenta o tempo dedicado à tarefa de leitura de e-mails, além de existir a chance de mensagens importantes não serem lidas, serem apagadas por engano ou lidas com atraso.

Conteúdo impróprio ou ofensivo: Como a maior parte dos spams é enviada para conjuntos aleatórios de endereços de e-mail, é bem provável que o usuário receba mensagens com conteúdo que julgue impróprio ou ofensivo.

Prejuízos financeiros causados por fraude: O spam tem sido amplamente utilizado como veículo para disseminar esquemas fraudulentos, que tentam induzir o usuário a acessar páginas clonadas de instituições financeiras ou a instalar programas maliciosos, projetados para furtar dados pessoais e financeiros. Esse tipo de spam é conhecido como phishing/scam. O usuário pode sofrer grandes prejuízos financeiros, caso forneça as informações ou execute as instruções solicitadas nesse tipo de mensagem fraudulenta.



Principais características dos SPAM's

Cabeçalhos suspeitos:
O cabeçalho do e-mail aparece incompleto, sem o remetente ou o destinatário. Ambos podem aparecer como apelidos ou nomes genéricos, tais como: amigo@, suporte@ etc. A omissão do destinatário é um dos casos mais comuns, pois, os spammers colocam listas enormes de e-mails no campo reservado para Cópias Carbono Ocultas ou Blind carbon copies (Cco: ou Bcc:), já que tais campos não são mostrados ao usuário que recebe a mensagem.

Campo Assunto (Subject) suspeito:
O campo reservado para o assunto do e-mail (subject) é uma armadilha para os usuários e um artifício poderoso para os spammers. A maioria dos filtros anti-spam está preparada para barrar e-mails com diversos assuntos considerados suspeitos. No entanto, os spammers adaptam-se e tentam enganar os filtros colocando no campo assunto conteúdos enganosos, tais como: vi@gra (em vez de viagra) etc. Como os spammers utilizam esses subterfúgios, alguns e-mails suspeitos podem não ser identificados e, nesse momento, os usuários devem estar atentos para não abrir e-mails de spam, executar arquivos em anexo e ter sua máquina contaminada por um código malicioso.
Ainda em relação ao campo assunto, os spammers costumam colocar textos atraentes e/ou vagos demais, confundindo os filtros e os usuários, que abrem os e-mails acreditando ser informação importante. São exemplos desse fato: "Sua senha está inválida", "A informação que você pediu" e "Parabéns". Vale observar que alguns conteúdos suspeitos no campo assunto também são decorrentes de propagação de vírus ou worms e, portanto, devem ser removidos.
As referências "ADV" (ADVertisement, do inglês, propaganda), "MEEPS" (Mensagem Eletrônica de Publicidade de Produtos e Serviços) ou "NS" (Não Solicitado) não são aceitas como justificativas para o envio de e-mails não solicitados. Dessa forma, os e-mails com essa notificação no campo assunto são considerados spam.

Opções para sair da lista de divulgação:
Existem spams que tentam justificar o abuso, alegando que é possível sair da lista de divulgação, "clicando" no endereço anexo ao e-mail. O usuário deve verificar se fez realmente o cadastro na lista em questão. Se não tiver certeza, melhor ignorar o e-mail, afinal, um dos artifícios usados pelos spammers para validar a existência dos endereços de e-mail é justamente solicitar a confirmação. Também é importante jamais clicar em um link enviado por e-mail. Sempre digite a URL no navegador.

E-mails enviados "uma única vez":
Embora seja um dos recursos mais antigos, entre aqueles utilizados pelos spammers, ainda são encontrados e-mails de spam alegando que serão enviados "uma única vez". Essa é uma característica de e-mail de spam.

Sugestão para apenas remover:
Uma das mais freqüentes, e piores, desculpas usadas pelos spammers é alegar que se o usuário não tem interesse no e-mail não solicitado, basta "removê-lo". Essa é uma característica de e-mail de spam.

Leis e regulamentações
Não existem regulamentações brasileiras referentes à prática de spam. Portanto, citações que envolvam leis e regulamentações são características de e-mail de spam.




Como prevenir ou ao menos minimizar os SPAM's


A resposta simples é navegar consciente na rede. Este conselho é o mesmo que recebemos para zelar pela nossa segurança no trânsito ou ao entrar e sair de nossas casas. As dicas para reduzir o volume de spam estão diretamente relacionadas aos cuidados recomendados aos usuários da Internet, para que desfrutem de todos os recursos e benefícios da rede, com segurança.


Principais dicas:

Preservar as informações pessoais como endereços de e-mail, dados pessoais e, principalmente, cadastrais de bancos, cartões de crédito e senhas. Um bom exercício é pensar que ninguém forneceria dados pessoais a um estranho na rua, certo? Então, por que o faria na Internet?
Ter, sempre que possível, e-mails separados para assuntos pessoais, profissionais, para as compras e cadastros on-line. Certos usuários mantêm um e-mail somente para assinatura de listas de discussão.


Não ser um "clicador compulsivo", ou seja, o usuário deve procurar controlar a curiosidade de verificar sempre a indicação de um site em um e-mail suspeito de spam. Pensar, analisar as características do e-mail e verificar se não é mesmo um golpe ou código malicioso.

Não ser um "caça-brindes", "papa-liquidações" ou "destruidor-de-promoções". Ao receber e-mails sobre brindes, promoções ou descontos, reserve um tempo para analisar o e-mail, sua procedência e verificar no site da empresa as informações sobre a promoção em questão. Vale lembrar que os sites das empresas e instituições financeiras têm mantido alertas em destaque sobre os golpes envolvendo seus serviços. Assim, a visita ao site da empresa pode confirmar a promoção ou alertá-lo sobre o golpe que acabou de receber por e-mail! No caso de promoções, na maioria das vezes, será necessário preencher formulários.

Ter um e-mail para cadastros on-line é uma boa prática para os usuários com o perfil descrito. Ao preencher o cadastro, desabilite as opções de recebimento de material de divulgação do site e de seus parceiros. É justamente nesse item que muitos usuários atraem spam, inadvertidamente.

Ter um filtro anti-spam instalado, ou ainda, usar os recursos anti-spam oferecidos pelo seu provedor de acesso.

Além do anti-spam, existem outras ferramentas bastante importantes para o usuário da rede: anti-spyware, firewall pessoal e antivírus.

Fonte: Antipam.br





Por: William Neves

sábado, 3 de novembro de 2007

Conheça o Second Life - Um mundo virtual



Você já se imaginou dentro de um matrix? Isso mesmo, um mundo virtual onde você pode ter uma segunda vida, fazer compras, conhecer pessoas, lugares, paquerar, e tudo (ou quase tudo) que você faz na vida real. Com o Second Life isto é possível!


Pra você ter idéia dá pra fazer quase tudo mesmo, inclusive saltar de paraquedas e andar de jet ski. Claro, é bom que você seja rico no jogo para isso, afinal neste mundo virtual também há uma moeda virtual e uma economia própria, como no mundo real. O sistema é tão bem feito e sua economia tão bem estruturada, que há formas de conseguir dinheiro dentro do próprio jogo, assim como pagando em dólares “por fora”. Para se ter idéia, os L$ (moeda do jogo) estão numa grande valorização frente ao dolar, atualmente, 1L$ compra $0.31, mas este valor vai mudando conforme as ações na economia. Você pode comprar e vender L$ como qualquer outra moeda no mundo.
Ao instalar o software, o usuário deve se cadastrar no site oficial e criar uma nova pessoa neste mundo virtual, escolhendo um visual, nome e sobrenome. Feito isso, você está pronto para entrar no mundo de Second Life. Após abrir o cliente e conectar-se ao mundo virtual, você estará solto pelo mundo, com alguns locais para interação e dicas de como se mover, manipular objetos, etc.





Passado este processo, é muito provável que os novos moradores do mundo de Second Life se perguntem: “E agora, o que eu tenho que fazer?” . A resposta é muito simples: O que quiser! Trata-se de um mundo virtual, então você pode fazer o que bem entender, sem regras, quests, fases nem nada que os jogos de computador nos condicionaram a fazer nos últimos anos. Que tal dar um pulo num barzinho? Ou quem sabe uma discoteca? Caminhar pela rua? São infinitas as possibilidades dentro do sistema.
No entanto, se você é fissurado por jogos, dentro do mundo virtual do Second Life (assim como no mundo real) existem diversos jogos. Que tal dar um pulo num cassino e tentar faturar algum dinheiro? Ou você pode frequentar o clube de xadrez. Tem até locais para se jogar RPG, como na vida real, e paintball. Pular de paraquedas, andar de jet ski, andar a cavalo e até mesmo treinar tiro ao alvo é possível. Que tal dar um passeio no parque, ou então visitar um retiro espiritual? A imaginação e criatividade é o único limite neste mundo virtual! Basicamente, todo o mundo é construído por jogadores, incluindo as construções. Com base numa linguagem de script própria e num sistema de engenharia baseado em formas primárias e texturas, é possível se fazer praticamente qualquer coisa. Os itens criados pelos jogadores são muito bons, sejam carros, motos, barcos, aviões, helicópteros, roupas, jogos, construções, etc.


Para se ter idéia, uma universidade inglesa tenta recriar um teatro grego no mundo virtual para representar peças teatrais, e pesquisadores de universidades já estudam o comportamento urbano utilizando o Second Life. O Second Life ainda é utilizado por entidades de apoio a deficientes motores, para permitir uma socialização sem preconceitos.

Alguém se habilita a criar um centro de palestras de software livre dentro do Second Life? Eu já vi gente vendendo camisetas do Tux por lá…
O Second Life possui clientes para Linux, Windows e Mac. A versão para Linux ainda está em faze de testes, mas já é bem funcional. Para fazer o download (não requer compilação) basta acessar este endereço. Maiores informações e para cadastros, acesse o site oficial no endereço: http://www.secondlife.com. O cadastro e download são gratuitos e você já inicia com uma quantidade de dinheiro virtual. Se desejar pode comprar mais dinheiro virtual pagando em dinheiro real (dolares) no site oficial.

William Neves

Bibliografia:

http://www.secondlife.com

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

E-commerce: cliente e valor na palma da mão.

Culturalmente o brasileiro ainda gosta de tocar os produtos, ver de perto, trocar idéias com o vendedor ou mesmo tentar um desconto com o gerente. Por conta disso e da quantidade de consumidores que ainda não têm acesso a internet, implementar um projeto de e-commerce requer tato e um estudo eficiente da viabilidade do negócio. Além disso, falta às empresas entender o poder de retorno de investimento que uma estratégia de vendas pela internet pode trazer ao negócio. Segundo Alessandro Gil, diretor de marketing da Ikeda, nos Estados Unidos as vendas por catálogos despontaram durante a colonização do país, no final do século XVI, o que deu a eles consumidores muito mais preparados para o boom do e-commerce. Por isso o mercado por lá já está consolidado, tanto que enquanto o e-commerce de lá cresce cerca de 20% ao ano, no Brasil o crescimento é de 50%. Já o varejo tradicional cresce 1% lá e 5% aqui. A E-Consulting e a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net) prevêem um movimento de 17,4 bilhões de reais em 2007 para o varejo on-line. O crescimento é bastante significativo frente aos 9,9 bilhões de reais em 2005 e os 7,5 bilhões de reais em 2004. Em 2006 os números ficaram em 13,3 bilhões de reais. No segmento business to business a foram movimentados 352,4 bilhões de reais no Brasil. Um crescimento de 31,6% contra os 267,6 bilhões de reais de 2005.Apesar dos números, Gil diz que as empresas brasileiros ainda não compreenderam o quanto podem utilizar as vendas pela internet para maximixar, e muito, seus negócios. "O Roi permite que você mensure todas as vendas e saiba de onde veio o cliente que frequentou o site, o que ele costuma comprar, qual é o tipo de navegação que ele utiliza, se as campanhas de marketing que você faz estão dando resultados, se um determinado banner no meio online está atraindo olhos para o portal", etc. Assim é possível criar estratégias de marketing muito mais precisas do que nas vendas tradicionais, afinal a empresa saberá exatamente qual o perfil dos seus visitantes e poderá remanejar a verba de mídia e marketing para a estratégia que melhor lhe dá retorno de investimento.Os grandes varejistas já se deram conta do valor que se pode depositar sobre o negócio com a possibilidade de ter métricas muito mais precisas sobre os clientes e as vendas. Por outro lado, Gil diz que não existem profissionais capacita de dos para liderar negóciose-commerce. " Lidar com o e-commerce é bastante diferente porque o profissional precisa ter uma visão de vendas, marketing e tecnologia. Ter somente uma dessas características não garante o ROI esperado.", conta. Por conta disso, muitos varejistas se decepcionam com suas estratégias on-line. Por isso, é essencial ter um bom profissional e um plano estratégico para atrair o consumidor até o site da empresa e depois ter condição de atendê-lo. "Se eu não levar o consumidor para a loja, obviamente que eu não consigo gerar retorno. Em média, de 1 a 3% das visitas se convertem em vendas", conta. Vender também significa entregar os produtos e ter um sistema online integrado com o meio físico, de modo a gerar uma estratégia de sortimento que atenda a demanda.Gil diz que um bom site de e-commerce, além de permitir a emissão de relatórios e estudos de demanda, deve também proporcionar autonomia ao gestor. Ou seja, com as constantes modificações do mercado, deve ser possível fazer modificações no site de forma simples e rápida. "O gestor precisa conseguir facilmente atualizar o mix de produtos, colocar novas promoções no ar, mudar preços, sem que esses processos demandem muito tempo e esforço da equipe de TI", diz. O mercado brasileiro de e-commerceSegundo dados do e-Marketer, o Brasil tem 21,2 milhões de internautas, o que proporciona 11 usuários de Internet para cada 100 habitantes. Essa proporção a Argentina já havia atingido em 2003. Na mesma época, a Espanha tinha 24 e os EUA 56 internautas para cada 100 habitantes.O mercado local ainda vive um bom momento pelas iniciativas de inclusão digital e com a queda no preço do PC e do acesso à Internet. Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) apontam que as vendas de computadores subiram 46% em 2006. Foram vendidos em 2006 cerca de 8,3 milhões de computadores no país, dos quais 2,2 milhões foram adquiridos por consumidores que compraram o primeiro PC. Além disso, fatores econômicos também reforçam a boa expectativa, levando em consideração a reestruturação do mercado de crédito e o crescimento do mercado de consumo, emprego, renda e massa salarial.

Fonte:http://www.consumidormoderno.com.br/web/interna.asp?id_canais=4&id_subcanais=5&id_noticia=13434&pg=

Ricardo Dias Magaton

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A semântica da Web 3.0.

No dia 17 de outubro, inseri um post sobre Web 3.0, ainda sem entender a que vinha, ou melhor, a acreditar nas diversas possibilidades desta nova fase e, logicamente, sem saber que esta já tinha começado faz tempo.
Uma ferramenta que proporciona as facilidades de organização e pesquisas absurdamente mais rápidas, interativas está disponível e denomina-se Twine, este site é alimentado por informações de todo o tipo: reportagens, e-mails, textos, vídeos, músicas, enfim... e nele todo este material é automaticamente organizado e disponibilizado, considerando a nova característica semântica da Web que, resumidamente, é o entendimento do significado da linguagem. Todas as informações recebidas são analisadas e catalogadas . Conforme a frequencia dos assuntos disponibilizados e consultados, são criados tags que facilitam a busca por estes temas.
É um site de "inteligência" coletiva que tem a finalidade de captar toda a produção informativa possível de seus cadastrados e, dessa maneira, compartilhá-las com os demais. Isso pode ser muito interessante, como também, perigoso, alías como tudo o que existe em tecnologia: sites de relacionamento que insitam os mais variados crimes, e-mais que distribuem vírus... o fato é que teremos que aprender a manipular comercialmente mais esta ferramenta de marketing.
Benedito Carlos dos Santos.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Para editoras estrangeiras, internet beneficia mercado de livros

As projeções de que a internet iria prejudicar o mercado de livros não se concretizou. É o que afirmam duas editoras estrangeiras de peso.
A norte-americana Penguin anunciou nesta semana que a explosão no varejo on-line e nas vendas de livros usados não causou os prejuízos que ela havia previsto. Segundo a companhia, a internet beneficiou as livrarias, funcionando como ferramenta de marketing.
A editora tem autores como o ex-presidente do Federal Reserve Alan Greenspan, o romancista Nick Hornby e o chef Jamie Oliver.
"Muita coisa está acontecendo na indústria musical que não se repete no setor dos livros. Os consumidores não querem álbuns inteiros, apenas faixas. Mas querem livros inteiros, e não capítulos", diz o presidente e executivo-chefe da Penguin, John Makinson.
A editora britânica Bloomsbury, por sua vez, afirmou na semana passada que a mídia eletrônica é uma parte fundamental de seus negócios, tanto que ela já fechou contratos de direitos com grupos como a Microsoft.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u338121.shtml

Ricardo Dias Magaton

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Internet como ferramenta de MKT... e pirataria.

Isso não é novidade nenhuma, mas é interessante conhecer que , mesmo algumas bandas e artistas disponibilizem suas músicas através de seus sites oficiais e, ainda, oferecendo as faixas de um disco de modo individual, poupando assim seu fã ou simplesmente ouvinte de adquirir músicas que não lhe agradem tanto, a pirataria de seus trabalho pode não diminuir na escala que se imagina.
A banda Radiohead, no caso, disponibiliza seu album completo em sua página oficial, porém, como este já está disponível em redes piratas, muitos internautas preferem baixar as músicas nestes sites, devido a maior facilidade e certa cultura de pirataria já incutida nestes usuários. Os fatos que justificam a pirataria sem limites são a "despreocupação" da banda com o valor de seu trabalho , uma vez que é o usuário que define o quanto quer pagar pelo álbum; mais dificuldades para se obter o disco uma vez que é necessário se cadastrar no site da banda e a própria popularidade de sites de pirataria visto a facilidade de uso destes.
Mesmo assim, o disco atual vendeu muito mais cópias do que o anterior, ou seja, a internet é uma ferramenta que potencializa tanto o comercio legal quanto o ilegal.
Benedito Carlos dos Santos.